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Editorial | Por que as redes sociais venceram o pleito?

O eleitor, embora bem intencionado e cheio de razões de cansaço e vergonhas passadas ao longo de sua vida, usa muito as redes sociais. E delas tem tirado muita casquinha e mentiras que rodam o pleito mais vergonhoso da história mundial. E não é culpa de quem recebe ou repassa nas redes como WhatsApp e Facebook todo o lixo propagado nestas eleições e antes dela.

Células, fortemente bem organizadas, com alta tecnologia, números de pessoas que conseguiram ao longo destes 12 meses, principalmente participando de grupos das redes, multiplicando mensagens falsas e matérias enganosas, foram capazes de darem sentido às eleições conforme o programado. Até agora está dando certo.

A questão é bem mais forte e mais pensada que se imagina. Todo este lixo cabe exatamente na cabeça de uma nação longe de ter uma inteligência como se gostaria. E pior que isso, a mesma juventude que hoje forja material completamente enganoso, são exatamente os mesmos que passaram pelos 14 anos de governo do PT que, perdidos em um projeto, conseguiram devolver todos eles para os adversários.

Não tiveram a capacidade de gerar nas forças imediatamente sentidas na juventude, algo que possa dar como regra para escrever a história. Talvez vão entrar como a que mais usou as redes compulsivamente sem entender, de fato, porque foram levados a tal condição.

Esta situação é sociológica e só será entendida em anos no futuro, quando toda esta lama de Mariana sair debaixo do sapato e as pessoas, já amadurecidas, entenderem que foram vítimas de um monte de sujeira e vivem das consequências destes erros.

Se estão certos ou não, só o futuro para fazer cada um deles entender o que fizeram e por que. Não há uma campanha séria, com debates, propostas para serem entendidas pelo eleitor. O povo brasileiro gostou de tudo isso e se encanta.

Estas eleições mostraram o fracasso que é uma disputa eleitoral. Deixou claro que o sentimento de democracia está longe de ser entendido e que, no futuro, como foram feitas as escolhas, elas trarão seu melhor resultado. Quando se diz melhor e não pior é porque, na verdade, a palavra Melhor neste contexto, traz o bojo, a essência do que ela vai revelar. A questão pior é também o melhor disso. Ou seja, é o pior no mais fundo sentimento, isto é, é tão desastroso que foi o melhor possível para ser tão ruim.

Ou, ao contrário, trouxe grandes benefícios para o país. Não se acredita em uma nação melhorada quando seus pares em disputa, não debatem em favor de algo grandioso para seu povo. Em qualquer país do mundo o debate tem um papel fundamental, para honrar os compromissos assumidos. Quando não se tem, não há compromissos e tudo o que ocorrer disso, é seu melhor.


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